tag:blogger.com,1999:blog-272982062024-03-14T09:08:23.195-07:00VivênciasAqui está, apenas em palavras, parte de alguém que pensa nos acontecimentos ao seu redor. Sentimentos vivenciados de um ser que existe... Reflexões, apenas reflexões.Auniahttp://www.blogger.com/profile/18291740511669822372noreply@blogger.comBlogger13125tag:blogger.com,1999:blog-27298206.post-66614076264136400732008-10-18T20:22:00.000-07:002008-10-18T20:30:36.059-07:00Laços da vidaLaços são para serem atados.<br />Mas e quando teimam a se afrouxar?<br />Laços são para testemunhar.<br />Mas e quando calam?<br />Laços são para alegrar.<br />Mas e quando despertam lágrimas?<br />Laços são para enfeitar.<br />Mas e quando amarrotam?<br /><br />A vida é feita de pequenos e grandes laços.<br />De cetim ou de corda, vão dando forma e força à vida.<br />Vão dando sentido e segurança à existência.<br />Mas a vida me diz que não somos tão donos desses laços como possa parecer.<br />Eles têm matéria prima fugidia.<br />E há um pó mágico que os apertam e afrouxam<br />Que os cegam e os fazem ver<br />Que o embelezam e os amarrotam.<br /><br />E então, o que fazer?<br />Pois o pó mágico é dado pela vida.<br />Criá-lo é como negar sua magia.<br />Procurá-lo é como provocar o feiticeiro.<br />E esperá-lo é como parar a vida.Auniahttp://www.blogger.com/profile/18291740511669822372noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27298206.post-32318531256773879352008-04-22T20:36:00.000-07:002008-04-22T21:25:18.714-07:00Vida<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> De uns tempos pra cá tenho sido obrigada a pensar e ver algo bem real, mas que de fato, nunca dei tanta importância como penso deveria dar. E penso também que talvez eu não esteja só nessa atitude displicente. Tenho me deparado, e talvez nem seja por causa das circunstâncias reais, mas algo em mim que me fez abrir os olhos para tal... assunto?! Assim, tenho me percebido inquieta. Seja lá o que ISSO seja é algo difícil de ser falado, uma prova bem real desse fato é a quantidade de palavras já escritas aqui e nem ao menos disse o que de fato me propus a falar. Enfim, deixemos de tantos arrudeios e vamos lá. Morte: é disso que quero falar hoje.<span style=""></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=""></span><br /> Como disse, esse... tema?! <span style=""> </span>Vem me perseguindo durante um tempo e hoje me deparei com uma frase onde fui O-BRI-GA-DA literalmente a pensar sobre. Literalmente! E a frase foi: Como você percebe a morte? Deu algum tipo de branco em você ao ler isso aqui? Tomara que sim, pois na ocasião, tive um belo e longo branco de ausência. E nosso velho companheiro do charuto Freud já disse: quanto maior a negação, maior o buruço! (Freud conhecia mesmo essa palavra?) Mas voltando: Sim, sim... PRA MIM! A pergunta foi pra MIM. Pronto! Foi o que bastou para me sentir e me ver encurralada, agora sim não há mais saída, vou ter de ir ao porão da minha alma e buscar essa resposta. No entanto, na ocasião não falei bem por MIM. Logo me veio a mente Sêneca e sua idéia sobre a brevidade da vida, e como ele acredita que para ter uma morte aceitável é preciso antes de tudo ter uma vida aceitável e ainda sua bela frase: “Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida.”<o:p></o:p> Pensei ainda como uma psicóloga que eu havia entrevistado há uns dias atrás falou, me veio a mente a capacidade de a mesma falar com tanta prioridade de algo que eu nem ao menos sei bem o que é. Foi legal o que ela disse? Então por que não responder citando-a? De algum modo, a pergunta foi respondida. Quem irá negar? Mas será que tudo isso fala mesmo do que EU penso e sinto? Sei bem que “Você é aquilo que lê” e ouvi também, ora. Mas será mesmo só isso que havia dentro de mim sobre esse... problema? <span style=""></span>Penso que não, por isso aqui estou a tentar falar sobre essa COISA! E na verdade nem sei bem o que falo, mas é bem assim mesmo que penso a COISA, como idéias embaralhadas sem muito sentido. Fulga? Talvez!<br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> A única imagem de morte que me vem a mente é uma caveira rindo. Caricaturado, nao?! Penso que na realidade a morte não é tão engraçada assim. Ela sempre vem, e quando vem sempre transforma o que há em algo pior ou ainda (por que não?) pra melhor. Um dia lendo alguém em um livro (nomes, pra que eles nos servem?) me deparei com algo que nunca esqueci, pois fiz relação comigo mesmo e como as pessoas me tratavam quando estava perto da morte (exagerada? entenda como queira) e ele dizia que o grande dilema da superação do luto é conseguir conviver com os sentimentos ambiguos que permeiam a mente daquele que sofre com a morte de alguém próximo. Pois ele dizia que ao morrer, o sujeito passava por um tipo de purificação simbólica que o isentava da capacidade de suscitar algum tipo de sentimento ruim. Mas quem é capaz de sentir apenas sentinentos bons em relação a quem quer que seja? Vivo ou morto, todos nós temos um céu e um inferno dentro de nós. E como perceber um inferno em alguém que "coitado, morreu"? É, talvez seja difícil falar sobre a morte pelo o que ela representa para quem fica: A falta! A sensação de que não há mais nada a fazer. Porque a morte em si, talvez seja apenas mais uma etapa da vida. Com isso, Sêneca talvez esteja mesmo certo: Viva seu dia como se ele fosse último. E digo ainda, aproveite as pessoas como se elas nao estivessem mais aqui amanhã. Eita, Carpe Diem ou não?! xD<br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Enfim, na dúvida da morte, o melhor é viver a certeza da vida! <br /></p>Auniahttp://www.blogger.com/profile/18291740511669822372noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-27298206.post-63055628510876550082008-02-01T08:08:00.000-08:002008-02-01T08:20:10.988-08:00Na dúvida, o mais nobreSentimentos<br />Sensações<br /><br />Certezas<br />Dúvidas<br /><br />Medo!<br />Medo?<br />Por que?<br />Porque!<br />Será?<br />É...<br /><br />Medo...<br />Todos dizem pra ter medo!<br />Mas não, aqui não, aqui não é preciso tê-lo<br />Não aqui, não hoje, não agora<br />Mas sim, talvez sim<br />Medo de ir e não voltar;<br />De aprender a ser feliz do modo mais feliz e mal se acostumar<br />Será?<br />É...<br />Mas alguém já ousou tentar explicar?<br /><br />O que é isso que te que enche de dúvidas e certezas?<br />O que poder ser isso que te faz voar com os pés no chão?<br />Que te faz ter medo sorrindo?<br />Que te prende solta?<br />Que te faz acreditar ouvir anjos?<br /><br />Na dúvida, só pode ser ele,<br />o mais nobre.<br />Na dúvida só pode ser ele,<br />O mais bonito e sincero <em>amor</em>.<br /><br /><br /><br /><br />*dedicado ao feticiero de olhos brilhantesAuniahttp://www.blogger.com/profile/18291740511669822372noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-27298206.post-39204554696836758682007-12-15T12:36:00.000-08:002007-12-15T13:30:58.527-08:00Hoje foi diferente..."Eu faço minhas coisas, você faz as suas.<br />Não estou nesse mundo para viver de acordo com as suas expectativas,<br />e você não está neste mundo para viver de acordo com as minhas.<br />Você é você e eu sou eu.<br />E se por acaso nos encontramos, é lindo.<br />Se não, não há a fazer"<br /><br /><br /><div align="justify">Apenas hoje percebi o quanto essas palavras estavam certas! Um dia li esse texto como sendo a famosa "Oração da Gestalt" e pensei: "Legal, vou copiar pra mim". De pronto, achei esse texto um tanto mal. Sim! Mal com "L" mesmo. Porque ele me passou a impressão de que fazia uma certa apologia ao egoísmo humano. Com o seu tom de: "faça o seu que eu faça o meu". Sempre senti um certo egocentrismo em mim, penso ser um resto da criança mimada que sempre fui. Mas egoísta? Não! Esse adjetivo eu não compro pra mim. Muito pelo contrário, sempre me senti cedendo, cedendo pra tudo e pra todos: "Você deve ter um argumento melhor pra não satisfazer a minha vontade, já que as coisas se deram assim..." Com isso, lembro-me bem que nem sequer pensei muito sobre esse texto. "Um dia ele deve fazer sentido pra mim". Pensei tentando explicar minha falta de empatia perante ele... Hoje não! </div><div align="justify">Hoje foi diferente, algo aconteceu, o vi de uma outra maneira. Parece que finalmente percebi a falta de possibilidade em saber/ter o que é melhor para o outro. Porque o outro vai sempre seguir o que ele pensa ser certo, pra ele mesmo. De repente, isso me parece óbvio! Mas não era há alguns instantes atrás... Pensava que as pessoas fossem como eu, que sempre levam em consideração o que todos dizem ou até pensam/sentem. E como todo pensamento/sentimento, é algo que se passa dentro das pessoas, eu quase nunca tinha acesso a eles (Skinner deve ta revirando no túmulo agora) e mesmo assim os seguia de alguma forma. Estranho... isso tudo me parece muito estranho! Meu, mas estranho...</div><div align="justify"> </div><div align="justify">É! Mas hoje foi diferente, percebi que as pessoas vão sempre ser guiadas por elas mesmas. E que bom isso acontecer e que ótimo descobrir isso! Porque de certa forma, me liberta para fazer o mesmo. E tentar ser não o que o outro espera que eu seja, não o que é melhor para o outro... mas o que é melhor pra mim. O outro tem a si próprio pra olhar para si. Mas a mim não... só eu posso, ou pelo menos deveria, saber o que é melhor de fato pra mim. E viva a singularidade e independência! E porque não uma dose de egoísmo também?</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Hoje entendi que dar importância ao outro, não é deixar que ele domine sua vida; Cuidar das pessoas, não é colocá-las em uma redoma de vidro; Ajudar ao próximo, não é tomar decisões por ele e nem tão pouco se chatear por não ser ouvida. Mas se nada disso é como eu pensava. Como são? Como dar a importância devida ao outro? Como cuidar das pessoas? Como ajudar ao próximo? Bem, eu ainda não sei como responder essas perguntas. Mas acho que é derrubando certos muros que a construção de novos é feita da forma mais segura. </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Hoje me dei conta de que posso viver a minha vida por mim e não pensando no melhor modo de ser boa ou gentil. Talvez seja a hora de matar aquela velha e tão viva princesinha que existe dentro de mim, a mesma que me consome tanta energia para se manter escondida. Mas o melhor de tudo: descobri que pensar assim não há mal algum, é apenas mais um modo de tentar viver a vida.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Hoje consigo responder uma velha pergunta que um dia ouvi e sempre me inquietou: Hoje não perdi nem ganhei meu dia, simplesmente vivi! :)</div><br />Hoje...Auniahttp://www.blogger.com/profile/18291740511669822372noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-27298206.post-26608749128329396762007-12-02T16:56:00.000-08:002007-12-02T17:05:39.099-08:00Fim - ComeçoOlhem, olhem... O ano já está quase no fim! E como já era de se esperar, já é possível ouvir os comentários: “Nossa, mas já?! Nem parece! O ano se passou tão rápido!” Como eu adoro ouvir essas palavras! E como eu adoro fins! Sempre me vem junto a sensação de completude, realização, término. Talvez pelo fato de eu sempre associar fins a começos. Então talvez o que eu goste mesmo nem é a sensação do ano chegando ao seu fim, mas a certeza de que depois que ele termina, virá um ano novo. Novos planos, novos começos... Esperança (já disse que eu amo esse sentimento?)!<br /><br />Mas já que o bom mesmo é começar, porque então não começar mesmo no fim?<br />Porque esperar começos tão concretos, como um novo ano, pra começar algo de fato?<br /><br />Mesmo sabendo que os anos foram invenções para organizar de alguma maneira os nossos dias, há algo de simbólico nessa forma de contar a vida. Talvez a cada giro do planeta, saia algum pozinho mágico que dê um sentimento de realização. Ou será que as coisas são bem mais reais e menos simbólicas? Fomos condicionados a pensar que junto com o começo de um novo ano, virá também novas idéias, realizações de novos sonhos, projetos... e a: ESPERANÇA! Até porque quando vai chegando o fim do ano, não tem como evitar ter aquela velha música na cabeça: “Hoje é um novo dia, de um novo tempo que começou. Nesses novos dias, as alegrias serão de todos é só querer. Todos os nossos sonhos serão verdade. O futuro já começou. Hoje a festa é sua ...” Olhem só que coisa mais mágica esse tal de “ano novo”: um novo tempo, onde os sonhos serão verdades. Deveria haver um novo ano em cada final de mês. Assim, não precisaríamos esperar tanto para os nossos sonhos se tornarem possíveis. Ou então, mais empenhos de nós mesmos em realizar “aquelas idéias” que nunca saem do papel. Mas quem não precisa de um grande ou pequeno empurrãozinho pra andar? E pra esses eu digo: “O ano novo está chegando!” E com ele realizações... ou não! E se não... o ano nunca demora a terminar, é só esperar 2009 chegar!<br /><br />E por falar nisso,<br />eu já disse o quanto gosto de fins?<br /><br />Feliz FIM a todos nós!Auniahttp://www.blogger.com/profile/18291740511669822372noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-27298206.post-29870296352545821622007-11-13T18:13:00.000-08:002007-11-13T18:33:28.369-08:00Devaneio<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8DjCcj9EBhbSYqbgO5G5sQCBm_MxQiLRDcgJymb7LYYnlG5bo3qDot9yWNXnXgkVOiPXd54bbpW0FK3WaHj7pkNlKPisGOkqJZpB2JXq5KmpgU4ArIRgn5tfkU6N8aaAsY9rU/s1600-h/japa.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5132517872114612514" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 215px; CURSOR: hand; HEIGHT: 196px" height="96" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8DjCcj9EBhbSYqbgO5G5sQCBm_MxQiLRDcgJymb7LYYnlG5bo3qDot9yWNXnXgkVOiPXd54bbpW0FK3WaHj7pkNlKPisGOkqJZpB2JXq5KmpgU4ArIRgn5tfkU6N8aaAsY9rU/s320/japa.jpg" width="160" border="0" /></a><br /><div align="left"><span style="color:#cc33cc;"><span style="color:#000000;">Hoje me peguei sonhando...<br />Com você!<br />Sim, me peguei sonhando!<br />Na verdade, logo me dei conta do que acontecia, estava acordada </span></span></div><br /><div align="left"><span style="color:#cc33cc;"><span style="color:#000000;">E tudo aquilo era um lindo devaneio<br />Desse modo pude aproveitar cada segundo como nunca antes<br />No mesmo instante,<br />algo me disse que nasci para sentir aquele momento<br /><br />Estava chovendo,<br />mas ao mesmo tempo fazia um lindo sol, daqueles que aquecem sem machucar<br />Eu entrava em tua casa!<br />E ao te ver,<br />Você fingia que não era você<br />E eu, sem medo de me perder, também fingia que não era eu<br />Mas mesmo nesse ser não sendo<br />Nós nos reconheciamos<br />Então eu te pegava;<br />Te guarda em uma caixa,<br />somente para o meu prazer egoista.<br />Você me olhava presenteando-me com um lindo sorriso de anfitrião<br />Eu dizia fingindo timidez:<br />posso te ter por um pra sempre?<br />Você me dizia com seu olhar docemente feliz:<br />s</span></span><span style="color:#000000;">im, sou teu por um pra sempre.<br />Um pra sempre daqueles que nao liga se um dia deixar de ser pra sempre! </span></div><br /><div align="left"><span style="color:#000000;"></span></div><br /><div align="left"><span style="color:#000000;">Ao acordar?</span></div><br /><div align="left"><span style="color:#000000;">Pra que pensar?</span></div>Auniahttp://www.blogger.com/profile/18291740511669822372noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-27298206.post-63297440088621390752007-10-27T18:53:00.000-07:002007-10-27T19:07:20.619-07:00Palavras: vítimas ou algozes?Quem me conhece sabe o quanto esse tal código me intriga e me irrita: Palavras!<br />Por que essas tais palavras existem?<br />Se dentro das convenções lingüísticas, que permitem o mínimo de interação entre as pessoas, cada um entende e aprende a partir de suas próprias vivências, pra que mesmo elas existem?<br />Será mesmo que elas conseguem alcançar um de seus objetivos que é facilitar a interação humana?<br />Não sei!<br />Eu vejo é que cada vez mais, há a invenção de palavras pra dar conta dessa tal comunicação e nunca me parece o bastante!<br />Será que não seriamos mais felizes se apenas sentíssemos um ao outro?<br />Não, não! Não acho que esteja sendo romântica demais, nem tão pouco anti-científica. Afinal de contas você pode até estar pensando: e como o saber científico, ou popular, seria passado de geração à geração?<br /><br />Sobre esse assunto (forçadamente) eu indico uma leitura: “O mal da civilização” escrito por Freud. Como a maioria dos escritos dele, há uma aparente enrolação que por alguns momentos pode até tirar o leitor do sério, mas no final da leitura, acaba entendo, dentre tantas coisas, o quanto de idéias ele passou. Seu papel, como leitor, é perceber isso.<br />Mas ele coloca que um dos males da civilização, de outrora, que não difere muito das de hoje, são os desejos criados. Ou colocando uma palavra menos psicanalítica: O mal são as vontades criadas. Já faz um bom tempo que li esse livro, mas me lembro bem de um exemplo que Freud coloca. Ele fala de uma mãe que sofre por ter um filho longe, por não poder ter um modo mais rápido de visitá-lo. Pois bem, o mesmo mal que ela sofre por não existir é o mesmo mal que levou o seu filho pra longe: a civilização. Se não houvesse o trem que levasse seu filho pra longe, ela não sofreria pelo desejo que haja um avião, por exemplo, para trazê-lo de volta mais rápido. O tempo todo estamos criando desejos para suprir e compensar outros.<br />Um dia, nem lembro porque, um professor meu do ensino médio disse uma coisa que jamais esqueci, ele estava concordando com Freud e talvez ele nem soubesse disso: “O poço dos desejos é um poço sem fim”.<br />Mas o que isso tudo tem haver com as palavras?<br />Pois é, juro que tem haver!<br />Se homem algum é uma ilha em si mesmo, as idéias muito menos.<br />Nós nunca vivemos em um mundo onde essas danadas, chamadas palavras, não existissem, como poderemos saber se o mundo seria melhor ou pior sem elas? Já nascemos sabendo que elas são essências a qualidade da nossa sobrevivência, agora cabe a nós aceitarmos e criarmos outras formas de desenvolvê-la. Assim como a civilização. Não adianta muito alguém aparecer e dizer: vamos todos andar à pé, porque em alguns anos vamos até querer voar! Mas o que estou dizendo?! Nos já sabemos voar! O mesmo cabe as palavras...<br /><br />A palavra é algo tão complexo e significante, que há quem acredite que a saúde mental e o auto-conhecimento só é possível através dela. Mas como uma pessoa que estuda pra ser um agente que fornece um espaço pra que se dê esse auto-conhecimento e saúde mental, fico pensando se sou capaz mesmo de me apropriar e dar conta desse tal código... se há quem possa se apropriar ou mesmo entender as palavras do outro de maneira integral e verdadeira. Talvez esse seja o motivo de os analistas afirmarem que dentro de um setting terapêutico, os inconscientes conversam. E pelo que eu entendo as palavras não entram ai!<br />Eu acredito, sim, que as pessoas possam até falar a mesma língua, mas nem sempre falam, as mesma palavras, com o mesmo sentido e intenção. Talvez por isso, prezo tanto por aquelas expressões: “Como assim?” “O que você quis dizer com isso?”<br /><br />E ainda, diante de tudo: Talvez as palavras tenham vindo e consigam mesmo alcançar seu objetivo de facilitar a interação humana. E eu fico colocando a culpa do problema do mundo nas coitadas das palavras. È triste pensar, mas quem sabe Schopenhauer, com seu pessimismo, tenha mesmo razão quando disse que os humanos interagindo são como porcos espinhos com medo do frio? Não há como se encontrarem de maneira fácil e segura. <br /><br />Então... Quem quer fazer uma greve de palavras com a minha pessoa?<br />Seria no mínimo interessante!<br />Ou então, quem sabe, eu não roubo a idéia de José Saramago* em criar uma cidade onde só existem cegos e uma outra onde as pessoas não morrem, e escrevo uma estória onde as pessoas não falam?<br />Essa eu bem que queria ver!<br />Contar uma estória onde as pessoas não usam palavras!<br />Quem sabe em um tempo onde as energias sejam comercializadas de maneira prática eu não consiga?!<br />E como sempre: tenho de terminar como comecei!<br /><br />Palavras são vitimas ou algozes?<br /><br /><br />*Ensaio sobre a cegueira e Intermitências da morteAuniahttp://www.blogger.com/profile/18291740511669822372noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27298206.post-64264479759489436382007-10-16T19:57:00.000-07:002007-10-16T20:45:25.608-07:00Saudade existe?Em um dia desses, daqueles onde você se sente meio que “sem lugar”, estava eu mudando canais compulsivamente atrás de algo na TV que, no mínimo, fosse digno de minha humilde atenção, quando de repente me deparo com uma imagem que me pareceu, de pronto, curiosa. A cena era composta por nada mais nada menos do que aquela figura estranhamente estranha chamada Elke Maravilha e uma menina que deveria ter, no máximo, uns 10 anos conversando. Não sei bem porque, parei pra ver/ouvir o que elas falavam. E não é que fui surpreendida dentro do meu pré-conceito por novelas toscas e aparentemente sem nada muito bom a oferecer?! Elas estavam falando sobre esse tal sentimento chamado Saudade! Sim, sim.... acabo de me dar conta do que, além da figura contracenando, me fez parar e ouvir... era o tema! Sempre achei essa tal de Saudade muito estranha. Sempre escutei pessoas falando: “Estou com tanta saudade de você!”. E me sentia tão diferente ao me dar conta de que nunca era recíproco. Sempre procurava, e muitas vezes ainda procuro, um buraco pra me esconder quando escutava essa famosa frase. Pois nunca sabia, e nem sei se hoje sei, o que responder. Mas enfim, pensava eu que essa tal de Saudade nem existisse, ainda mais quando ouvi essa idéia estranha de que só em português existe tal palavra, pronto! Isso já foi mais do que o suficiente para me dar conta do fato de isso ser mais um invenção da mente humana pra dar nome ao que nem se quer existe. Mas fui crescendo e comecei a perceber que essa tal de Saudade PODE (eu disse pode) até existir, outrora me deparei com um sentimento bem parecido com a descrição que falam... Mas será mesmo que era Saudade? Bem, pensando sobre isso fui atrás de nosso eterno pai: o dicionário! E está lá claramente: <em>desejo</em>; lembrança de um bem passado ou de que se está privado; <em>nostalgia</em>; Pesar pela ausência de pessoa querida (grifo meu). Depois de ter lido isso, foi o bastante para me dar conta de que essa coisa estranha de Saudade pode memso existir. Mas o que me fez parar e pensar sobre isso, depois de tanto tempo, foi aquela conversa da novela. Sim, aquela com a Elke! E a conversa começou com o fato de a menina falar que sentia falta de uma pessoa importante e a personagem que a Elke interpretava tentava consolá-la, e aqui entre nós, foi um belo “consolo”, tão belo que aquelas palavras me consolam até hoje quando sinto “Saudade”. Pode parecer bobo aos olhos de que lê isso aqui, mas ela falava da diferença da Saudade boa e da Saudade ruim. Ela dizia que saudade ruim é aquela que você sabe que nunca pode “matar”, essa sim deve ter má conotação e fazer sofrer de fato. Mas por outro lado, há também aquela que é boa, essa a gente pode “matar” . Pois vem junto com um sentimento de esperança (esse é um dos sentimentos que eu mais gosto). E o mesmo legal é “matar” mesmo. Essa foi a parte que eu mais gostei, porque eu pensei: Nossa, eu achava que só eu reparava no gosto bom que tem “matar saudade”. Sempre pensei e penso que as relações precisam mesmo de um espaço pra que haja tempo pra essa tal de Saudade (seja lá o que isso signifique), como uma forma de preservar o Eu de cada um na relação mesmo. Talvez isso seja até um medo de “misturas” da minha parte, mas... é assim que eu vejo.<br /><br />Enfim, penso que escrevi isso tudo aqui pelo simples fato de estar com Saudade, mas de que? De quem? Não sei! Então... como posso saber se é uma saudade boa ou ruim? Talvez precise buscar um novo “consolo” pra Saudades sem alvo. Mas se não tem alvo... será que ainda posso chamar de Saudade? Pelo visto, não mudei tanto minhas dúvidas como pensava. Ainda tenho uma dúvida: Saudade existe?Auniahttp://www.blogger.com/profile/18291740511669822372noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-27298206.post-13631069860857182082007-10-14T23:48:00.001-07:002007-10-15T00:00:45.823-07:00O estigma da felicidadeO *estigma da felicidade<br />Sim, isso mesmo... ele existe!<br /><br />Como tudo escrito aqui está, de alguma forma, relacionado ao que eu percebo/vivencio (por isso o nome do blog), percebi que este estigma também existe. Construindo essa idéia pensei: “Mas para que esse “mal” exista, é preciso que haja, de fato, a felicidade. Então, é possível ser feliz?” Não consegui ir muito longe nesse caminho. Me perdi na estrada do conceito da palavra felicidade e ainda me dei conta que nem se quer precisava passar por ela. Pois, para que alguém sofra desse estigma nem se quer é preciso ser feliz. Não é a toa (nada é) que a palavra personalidade vem do grego “persona” que significa máscara, remetendo a idéia de atores contracenando em um teatro. Afinal de contas, somos todos personagens dessa história chamada vida que nem sempre é tão real como se conta. Como já disse Charles Chaplin de maneira muito feliz “ a vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. (...)”. Durante muito tempo estamos contracenando papéis, e quem da os scripts? Nós mesmos, a partir de como vemos o mundo e criamos nossos conceitos. E já que toda relação é dual, talvez esse seja a parcela de “culpa” do estigmatizado, ele representa tão bem o papel de homem feliz que todos acreditam. No entanto, sofre quando não consegue sustentar essa máscara que tantas vezes parece um tanto pesada. Mas ninguém pode ser tão bom ator durante tanto tempo, nem mesmo de sua própria vida.<br /><br />Então, se a “peça teatral” da felicidade é vista como realidade, será que isso se dá por uma falha na percepção do outro? Eu diria que não! Se há algum tipo de falha eu diria que é no desejo de ajudar. E quando falo em ajuda, passo longe do conceito de altruísmo (isso já foi refletido aqui, se de fato existe), se é que pode ser confundido como tal. Quando falo em ajuda, falo no simples ato. Ajudar, olhar... Olhar querendo perceber e enxergar o outro. Talvez isso sim, esteja faltando no ser humano: a disponibilidade e desejo de olhar o outro querendo enxergá-lo. “Qual motivo terei de contracenar meu verdadeiro papel, e por isso o mais bonito e mais bem elaborado, se ninguém ira olha-lo de maneira verdadeira e singular?” Talvez isso passe na mente das pessoas que insistam em usar máscaras tão densas, tão pesadas, tão incomodas...<br /><br />Mas sinto que é preciso de um pouco de objetividade para falar de algo subjetivo. Afinal de contas, o que é esse tal de “estigma da felicidade” de que tanto falo? É um conjunto de idéias pré-formadas de algo, que no caso é a felicidade, que é “incorporado” em alguém. Todos os atos que são esperados de tal pessoa estigmatizada está ligada a um padrão pré-estabelecido de felicidade. È como se o alvo de tal estigma fosse tomado como O feliz, e qualquer comportamento que não se encaixe em tal “conjunto de comportamentos” soasse como algo estranho e desconecto. De tal forma que o ser estigmatizado passa a ser estranhado com qualquer outra atitude adversa ao seu conjunto de comportamentos esperados. A idéia de estigma está diretamente relacionado a idéia do pré-conceito no sentido stricto sensu da palavra. A partir disso, é possível pensar: “o que há de mal em ser “taxado” como uma pessoa feliz?”. Como todo estigma esse também trás prejuízos, pois ninguém é totalmente algo por completo. O ser humano é mutável e complexo demais para ser resumido em apenas uma idéia, um simples adjetivo. O estigma só serve para dificultar a existência plena do individuo, serve para reduzir o verdadeiro ser dos indivíduos e dificultar o olhar do outro. <br /><br />No final de tudo isso me bate a porta uma outra (“Um homem nunca se banha duas vezes num mesmo rio...”) e mesma questão (são as mesmas palavras): é possível ser feliz, de fato? E por que ter de pensar sobre isso? Talvez a Clarice esteja mesmo certa e eu teimo em não aceitar quando disse:<br />“Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa qualquer entendimento.”.<br /><br /><br />*Estigma: Marca infimamente feita em ferro em brasa; ferrete. 2. Labéu, mancha, nódoa. 3. Pequena cicatriz de nascença.Auniahttp://www.blogger.com/profile/18291740511669822372noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-27298206.post-1169178402526596702007-01-18T18:16:00.000-08:002007-01-18T19:46:42.566-08:00O que você lê?Sou como um livro<br />Há quem me interprete pela capa<br />Há quem me ame apenas por ela<br />Há quem viaje em mim<br />Há quem viaje comigo<br />Há quem não me entende<br />Há quem nunca tentou<br />Há quem sempre quis ler-me<br />Há quem nunca se interessou<br />Há quem leu e não gostou<br />Há quem leu e se apaixonou<br />Há quem sempre busca em mim palavras de consolo<br />Há quem só percebi teorias e objetividade<br /><br />Mas como um livro<br />Sempre trago algo de bom em mim<br />Apenas basta abrir-me com um belo sorriso<br />E um pouco de disposição pra identificação ou frustração<br /><br />Então, se sou como um livro<br />E cada um lê com os olhos que tem:<br />O que você entende a partir de mim?<br />Porém nunca esqueça:<br />Todo leitor é co-autor da obra que lê.Auniahttp://www.blogger.com/profile/18291740511669822372noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-27298206.post-1146875772069490552006-05-05T16:21:00.000-07:002006-05-05T17:36:12.116-07:00Amamos mais o desejo do que o ser desejado?Teria Nietzschee razão quando disse que amamos mais o desejo do que o ser desejado?<br />Será que o que realmente queremos é desejar e ser desejado?<br />O que importa realmente, de fato, é estar apaixonado e não o ser que estamos apaixonado?<br />Mas se for isso verdade... porque há essa vontade tão grande de desejar?<br />Será que é para podermos dizer a todos: "como é bom amar!", "eu estou amando!"?<br /><br />Talvez seja porque parece serem sinônimos as idéias de que estamos amando e que estamos felizes. Nessa época que temos a obrigação da felicidade, quem não é feliz ou não tem amor (sinônimos?) está fora dos padrões normais e consequentemente deve ser excluido de alguma forma.<br />Será essa então uma boa explicação para procurarmos tanto um amor, um desejo?<br /><br />Mas será mesmo que amar é sinônimo de felicidade?<br />Isso até parece mais um paradoxo da realidade humana!<br />Amar e ser amado é tão complicado, envolve tanto um do outro...<br />Como então o amor/desejo pode ser visto como sinônimo de felicidade?<br />Mas por outro lado, quem disse que o humano não precisa de um pouco de complicação para ser satisfeito?<br />A perfeição não é nem um pouco perfeita!!!<br />O ser humano talvez até busque a perfeição nas suas utopias, no entanto ele se sente intediado ao se ver dentro dela...<br /><br />E entao?<br />O que é realmente importante numa relação a dois: o que a pessoa sente (o desejo) ou a outra pessoa envolvida (o ser desejado)?<br />Essa pergunta também remete ao egoísmo humano<br />Será que no fundo o homem só busca seu próprio prazer?<br />Será que o ser humano é capaz de ser sinceramente altruísta?<br />Ou altruísmo é apenas mais uma palavra que só existe na teoria do subjetivo humano?<br />Penso que o ser humano não é capaz de fazer algo que não seja para seu próprio bem estar, não sendo isso algo ruim!<br />É simplesmete óbvio! Como alguém pode querer algo que o prejudique? Fazer algo que não traga algum beneficio para si?<br />A relação custo benefício existe em tudo!!!<br />No entanto o ser humano é capaz de se satisfazer com algo que aparentemente não traga coisas boas para ele. Há pessoas que se satisfazem ao fazer algo que aparentemete não traga benefícios para si. Talvez o fazem para poder revelar o "tamanho de sua bondade". Ou porque simplesmente sentem prazer ao ver um sorriso, alguém se agradar com algo, pessoas felizes... Acredito que existem pessas que preferem dar presentes ao ganhar, por exemplo, mas não por essa pessoa ser tão boa a ponto de se anular para agradar ao outro. Muito pelo contrário! A diferença é que essa pessaa se satifaz com a satisfação alheia apenas passando a satisfação para outro nível. Aprenderam a gostar de satisfazer o outro. Por isso digo que as pessoas não são capazes de ser totalmente altruístas...<br /><br />Sendo assim, então o homem ama realmente mais o desejado do que ser desejado?<br />Se ele é esse egoísta, então ele (representado pelo seu sentimento/desejo) está em primeiro lugar! O que o homem realmente procura não é alguém mas algo, um sentimento pra sentir e quem sabe preencher o grande vazio de sua alma. Mas será que ao encontrar e ter esse sentimento/desejo irá preencher esse vazio? Talvez não! Isso já é uma outra questão...<br /><br />Essas são apenas hipóteses, sinceramente, não estou numa fase de pontos e afirmações mas de vírgulas e interrogações...<br />A maior questão é se isso é um mal da idade ou da minha personalidadede...<br />O tempo dirá, mas isso não serve de consolo pois estou vivendo o agora não o depois. E quando souber dessa resposta já terei outras perguntas.Auniahttp://www.blogger.com/profile/18291740511669822372noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-27298206.post-1146371475176675802006-04-29T21:10:00.000-07:002006-04-29T21:31:15.183-07:00Apenas mais um dia?Dia ruim?<br />Ou seria pessoa ruim?<br />Deveria por a culpa no mundo ou em mim?<br />Será que somos tão vítimas assim da causalidade?<br />Ou temos mais culpa do que pensamos sobre o que acontece em nossa vida?<br /><br />Só sei que é inevitável e incrivelmente mais fácil por a culpa no mundo.<br />Assim é possível ter ainda mais motivos para a existência da tristeza que quer o tempo todo nos invadir. É apenas mais um motivo para não darmos a importância necessária para as definitivas coisas.<br />Como é útil nos enganarmos.<br />Já dizia Elliot: "O ser humano não suporta tanta realidade"<br /><br />Decepção!<br />Essa é a palavra de hoje.<br />Só não sei bem ao certo do que, de quem?<br />Volto ao início...<br />Dia ruim?<br />Ou seria pessoa ruim?<br />Deveria por a culpa no mundo ou em mim?<br />Por que tanta vontade de por a culpa em algo?<br />De dar uma explicação?<br />As coisas não simplesmente acontecem?<br />Não é assim que a vida funciona?<br />Talvez na teoria, mas nunca na prática!<br />O que acontece na prática é um turbilhão de sentimentos.<br />Assim como mais esse dia.Auniahttp://www.blogger.com/profile/18291740511669822372noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27298206.post-1146369555215636822006-04-29T20:47:00.000-07:002006-04-29T20:59:15.223-07:00Identidade<div align="justify"><span style="font-size:180%;">Se só sou </span></div><div align="left"><span style="font-size:180%;">Quando você é</span></div><div align="left"><span style="font-size:180%;">Só saberei quem sou</span></div><div align="left"><span style="font-size:180%;">Quando souber quem é você</span></div><div align="left"><span style="font-size:180%;">Afinal, quem é você?</span></div><div align="left"><span style="font-size:180%;">Responda!</span></div><div align="left"><span style="font-size:180%;">Mas apenas se puder</span></div><div align="left"><span style="font-size:180%;">Pois se não</span></div><div align="left"><span style="font-size:180%;">Nunca saberei, ao certo, quem sou.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:180%;"></span></div>Auniahttp://www.blogger.com/profile/18291740511669822372noreply@blogger.com0